É uma das principais pesquisadoras da semiótica e do pensamento de Charles Sanders Peirce no Brasil, contando com mais de cinquenta livros publicados. Professora titular da PUC-SP com doutoramento em Teoria Literária na PUC-SP (1973) e livre-docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP, (1993). É criadora e professora do Programa de pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital PUC-SP.
Lucia Santaella é uma das poucas pesquisadoras A1 do CNPq, graduada em Letras Português e Inglês. Professora titular no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUCSP, com doutoramento em Teoria Literária na PUCSP em 1973 e Livre-Docência em Ciências da Comunicação na ECA/USP em 1993.
É criadora da Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital, Diretora do CIMID, Centro de Investigação em Mídias Digitais e Coordenadora do Centro de Estudos Peirceanos, na PUCSP. Foi presidente honorária da Federação Latino-Americana de Semiótica e Membro Executivo da Associación Mundial de Semiótica Massmediática y Comunicación Global, México, desde 2004. É correspondente brasileira da Academia Argentina de Belas Artes, eleita em 2002. Foi eleita presidente para 2007 da Charles S. Peirce Society, USA. É também um dos membros do Advisory Board do Peirce Edition Project em Indianapolis, USA e um dos membros do Bureau de Coordenadores Regionais do International Communicology Institute. Foi ainda membro associado do Interdisziplinäre Arbeitsgruppe für Kulturforschung (Centro de Pesquisa Interdisciplinar em Cultura), Universidade de Kassel, 1999-2009.
Recebeu o prêmio Jabuti em 2002, 2009, 2011 e 2014, o Prêmio Sergio Motta, Liber, em Arte e Tecnologia, em 2005 e o prêmio Luiz Beltrão-maturidde acadêmica, em 2010. Foi professora convidada pelo DAAD na Universidade Livre de Berlin, em 1987, na Universidade de Valencia, em 2004, na Universidade de Kassel, em 2009, na Universidade de Évora em 2010, na Universidad Nacional de las Artes, Buenos Aires, 2014, na Universidade Michoacana de San Hidalgo, México, 2015 e na Universidade de Caldas, Colômbia, a partir de 2018. Foi pesquisadora associada no Research Center for Language and Semiotic Studies em Bloomington, Universidade de Indiana, em repetidos estágios de pesquisa, especialmente em 1988, pela Fulbright, Nessa mesma universidade, fez pós-doutorado em 1993, pelo CNPq. Desde 1996, tem feito estágios de pós-doutorado em Kassel, Berlin e Dagstuhl, Alemanha, sob os auspícios do DAAD/Fapesp. 258 mestres, doutores e pós-doutores defenderam seus títulos sob sua orientação, de 1978 até o presente e supervisionou mais de 20 pós-doutorados. Tem mais de 50 livros publicados, dentre os quais 6 são em co-autoria e dois de estudos críticos. Organizou também a edição de 26 livros. Além dos livros, Lucia Santaella tem perto de 500 artigos publicados em periódicos científicos no Brasil e no Exterior. Suas áreas mais recentes de pesquisa são: Comunicação, Semiótica Cognitiva e Computacional, Inteligência Artificial, Estéticas Tecnológicas e Filosofia e Metodologia da Ciência.
Palestra de Lúcia Santaella (PUC-SP) no SIIMI 2012 (Simpósio Internacional de Inovação em Mídias Interativas) sobre o Leitor Ubíquo. A reflexão é uma extensão da abordagem da professora sobre os diferentes perfis de leitura que se manifestaram ao longo do tempo. No livro Navegar no ciberespaço ela fala dos três primeiros tipos de leitura, que seriam o Leitor Contemplativo, o Leitor Movente e o Leitor Imersivo, sendo que esse último seria fruto da World Wide Web e o hipertexto. Com a popularização dos dispositivos móveis e a disseminação da conexão à internet em todos os espaços, estaria surgindo um novo tipo de leitor: o leitor ubíquo, que ela nos apresenta nessa palestra.
REFLEXÕES é o que propõe o TIDDigital nesta série de encontros entre pesquisadores do PEPG em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUC-SP e convidados. Neste encontro, Winfried Nöth (esposo da professora Lucia), docente e pesquisador deste programa de pós-graduação da PUC-SP, conversa com Vincent Colapietro, professor do Departamento de Filosofia da Pennsylvania State University.
Lúcia Santaella é professora titular no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. É Pesquisadora 1 A do CNPq, coordenadora da Pós-graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital e do Centro de Estudos Peirceanos na PUC-SP. Atuou como titular da Cátedra Oscar Sala do Instituto de Estudos Avançados da USP (2021-2022). Tem mais de 50 livros publicados. Suas áreas mais recentes de pesquisa são: Comunicação, Semiótica Cognitiva e Computacional, Inteligência Artificial, Estéticas Tecnológicas e Filosofia e Metodologia da Ciência.
If digital media is understood as a profound cultural revolution, the remodeling of the human body and the reconfiguration of human mind and consciousness can no longer be denied. A new cerebral and sensible order has emerged from the hybridization of the organic with the synthetic. To face these new challenges I have been pursuing a biosemiotic hypothesis for the understanding of the continuous growth of signs and its consequent circulation and sharing of multiple messages. This hypothesis is able to function as an anthropological-historical rainbow to argue that the human ecosphere has become a semiosphere in which the cultural sharing of thoughts and signs has attained a planetary level. Lecture by Lucia Santaella (Brazil) and talk with Kateřina Krtilová (Germany).
A Cátedra Oscar Sala é uma parceria entre o IEA e o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) no âmbito de convênio de cooperação firmado entre a USP e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).
Lucia Santaella aprofunda a teoria semiótica, discutindo os fundamentos da categorização dos signos sob a perspectiva de Peirce. A obra oferece uma análise detalhada sobre como os signos estruturam a percepção e o conhecimento, explorando a interdependência entre categorias cognitivas e as formas de expressão comunicativa.
4 Colóquio Retiina Internacional em 14/06/2023, organizado por François Soulages (Université Paris 8), Gilbertto Prado e Suzete Venturelli (PPG Design UAM)
Santaella discute os desafios que esse fenômeno traz para a democracia, a mídia e a ciência, além de refletir sobre a manipulação da informação e o papel das tecnologias digitais na construção de narrativas que moldam a percepção da realidade. Ela provoca o público a questionar se a pós-verdade é um sintoma da era contemporânea ou uma distorção da comunicação, incentivando um olhar crítico e consciente sobre o uso e consumo de informações.
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