Este livro nasceu de reflexões sobre as mudanças sociais provocadas especialmente pelas aceleradas revoluções tecnológicas que estamos atravessando e que exigem uma renovação do pensamento capaz de responder aos dilemas contemporâneos no que diz respeito tanto ao sofrimento psíquico quanto aos sintomas culturais na medida em que um age sobre o outro. Os artigos desta coletânea estão agrupados em três partes que conversam entre si: as nervuras do mal-estar, as narrativas do mal-estar, os algoritmos do mal-estar.
Este livro pretende evidenciar que existe um antes e um depois da chegada da Inteligência Artificial (IA) na vida do jornalismo. Essa área, como muitas outras do conhecimento e das práticas humanas, não está à margem e, portanto, não deve ficar alheia aos impactos sociais da IA que, a partir de pelo menos duas décadas, se fazem sentir de modo cada vez mais visível. São efeitos que se intensificaram sobremaneira desde que os sistemas de IA evoluiram, há pouco tempo, para a IA generativa. São transformações que repercutem nas práticas jornalísticas e que, com as devidas discussões ética, este livro tomou como tarefa mapear em duas fases, antes de IA generativa e depois da IA generativa.
As características da moda como fenômeno heteróclito, multifacetado e pluridimensional, desde o século 19 até os nossos dias, foram se intensificando cada vez mais a ponto de podermos afirmar que infindas são as faces da moda.
Diante disso, este livro desenvolveu uma composição semiótica baseada em três grandes focos de condensação:
1. as estéticas da moda;
2. a moda como sintoma da cultura e
3. a moda como corporificação dos valores da cultura. Entrelaçados esses temas podem contribuir para uma melhor compreensão da complexidade com que a moda se apresenta nas sociedades contemporâneas.
A discussão sobre a inteligência das máquinas fragmenta-se em duas posições: os que não hesitam em demonstrar suas incertezas e aqueles que negam categoricamente a Inteligência Artificial (IA). Entre as duas tendências, pesquisadores buscam definições renovadas e não antropocêntricas de inteligência. A inteligência é uma habilidade sobretudo performática, do modo como se age para o alcance de metas, contanto que passe pelo crivo da ética. A partir da escolha da aprendizagem como mola mestra da inteligência, Santaella aborda neste livro a controvérsia entre a inteligência humana e a dos algoritmos, com recortes objetivos, precisos e claros.
As questões da pós-verdade como resultados da disseminação das fake news responsáveis pela desinformação têm sido amplamente estudadas em nível nacional e internacional com ênfase nos malefícios que provocam na opinião pública, na cidadania e especialmente nos processos democráticos sadios.
O ChatGPT é um dos sistemas da nova geração da Inteligência Artificial, que é chamada Inteligência Artificial Generativa (IAG). Seu nome “generativa” advém do fato de que o aumento da escalabilidade dos computadores e o aumento gigantesco de dados propiciaram o surgimento de grandes modelos de linguagem que operam por meio de redes neurais profundas chamadas de Transformer.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E CULTURA: perspectivas para a diversidade cultural na era digital (pdf)
BaixarDesafios da ubiquidade para a educação (pdf)
BaixarPensar a inteligência artificial: cultura de plataforma e desafios à criatividade (pdf)
BaixarJogos digitais: Suas realidades lúdicas e múltiplas. (pdf)
BaixarInteligencia artificial y cultura: oportunidades y desafíos para el Sur Global (espanhol) (pdf)
BaixarTrabalhando os conceitos de inteligência, evolução, revolução, e a extrassomatização da mente humana, este livro percorre as denominadas seterevoluções cognitivas do Sapiens, relacionadas à cultura, respectivamente, da oralidade, da escrita, do livro, de massas, das mídias, do digital, edos dados. As consequências sociais, psicológicas e ambientais da cultura que origina o neo-humano também são discutidas, ao tratar da inteligência artificial e da nova função que os algoritmos adquiriram.
Esta coletânea de ensaios interdisciplinares é resultado das atividades da Cátedra Oscar Sala do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. Os autores analisam com base em diferentes aspectos os desenvolvimentos e as consequências da inteligência artificial (IA) na sociedade e na ciência. A emergência da IA tem provocado verdadeiras simbioses entre aquelas que tradicionalmente eram chamadas de "duas culturas" por C. P. Snow: as ciências naturais e as humanidades.
O livro traz a preocupação central em buscar uma abordagem protetiva aos direitos humanos e fundamentais, como ressaltado em diversos documentos internacionais, com destaque para o Canada (Global Affairs Canada s Digital Inclusion Lab, e o Conselho do Tesouro do Canada ) trazendo a previsão da elaboração da AIIA - Avaliac a o de Impacto Algorítmico, o Conselho da Europa: Unboxing AI: 10 steps to protect Human Rights (setor público), entre outros.
Além de ter colhido a atenção das mídias noticiosas e interpretativas, no grande número de matérias publicadas sobre o tema, as fake news e sua sequela, a pós-verdade”, também ganharam as discussões mais detalhadas e bem-informadas da pesquisa acadêmica. O impacto psíquico e social das fake news está longe de ser negligenciável.
Vivemos "em uma sociedade regida por algoritmos, que capturam numericamente a totalidade da vida, enquanto contribuímos, mais ou menos conscientemente, para a coleta constante de dados sobre nós. Isso significa que um valor pode ser extraído de tudo; nossa produtividade, medida em todas as áreas da vida. Esse conglomerado informacional dá origem a uma nova definição da relação entre trabalho e lazer, e a uma necessidade intensificada de controle preditivo".
Esse livro não só mostra o amadurecimento das pesquisas em semiótica e filosofia de C. S. Peirce no Brasil, fruto de um esforço coletivo que já dura um quarto de século, como é um convite e um estímulo para que novos pesquisadores se dediquem ao estudo de Peirce e façam parte dessa comunidade científica.
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